Texto: Expositor

 

Certo velho que fizera nome pelo êxito na fabricação de pregos teve a seguinte conversa com o filho.

“Filho, quando falam de você, qual o nome que lhe dão?”

“Ora, João!”

“Mas, só João? Nada mais que o descreva melhor?”

“Não, só João”.

“Bem, e quando falam de mim?”

“Ah! Aí é sempre João dos Pregos”

“Pois aí você vê a diferença! Tenho orgulho em saber que me dão apelido. Dão-me o nome de João dos Pregos, pois tenho feito algum bem com pregos; tenho fabricado pregos de qualidade superior, o que me custou muito tempo e esforço. E você, é João como centenas de outros. Não acha que é tempo agora de adquirir a sua própria alcunha, que indique a avaliação que seus conhecidos possam dar a você?”

A Bíblia nos conta de diversas pessoas que adquiriram alcunhas ou nomes descritivos.

Abraão, o amigo de Deus. (Tg. 2.23)

Apeles, aprovado em Cristo. (Rm. 16.10)

Boanerges, o filho do trovão. (Mc. 3.17)

Barnabé, homem de bem. (At. 11.24)

Davi, o suave salmista. (II Sm. 23.1)

Débora, mãe de Israel. (Jz. 5.7)

Daniel, servo do Deus vivo. (Dn. 6.20)

Eva, a mãe de todos os viventes. (Gn. 3.20)

Jubal, pai dos músicos. (Gn. 4.21)

João, o discípulo amado. (Jo. 19.26)

João Batista, uma candeia ardente e resplandecente. (Jo. 5.36)

Lucas, o médico amado. (Cl. 4.14)

Maria, a mãe de Jesus. (Jo. 2.1)

Moisés, homem de Deus. (Dt. 33.1)

Febe, protetora de muitos. (Rm. 16.2)

Priscila e Aquila, cooperadores de Cristo. (Rm. 16.3)

Qual é a nossa alcunha? Qual é a palavra que resume a função que estamos desempenhando na vida? Que dirão de nós os outros, depois de nossa partida deste mundo?