Texto: II Coríntios 6.17-18

 

INTRODUÇÃO: Separação não implica inimizade ou falta de amor. Deus vê que carecemos de ordem explícita. À semelhança do próprio Deus, devemos amar o próximo, especialmente os nossos irmãos, mas devemos fugir dos seus erros. Todos os reveses de Israel foram devidos à não separação (Sl. 116.34-36-39-40-42). A falta de poder espiritual, hoje, no seio das igrejas é resultado da não separação do mundo.

I. NOSSO DEVER

a. Devemos aborrecer todo pecado. (II Co. 7.1)

b. Devemos fugir às práticas e costumes do mundo (Rm. 12.1-2). O cristão, posto que viva no mundo, não é do mundo e não o tem por referencial. (Fp. 3.20)

c. Devemos fugir do mundanismo. Não há motivo para associação com a incredulidade, até no problema do matrimônio. (Ne. 13.26)

d. Devemos nos livrar de tudo que nos impeça na carreira cristã. Qualquer peso extra será empecilho no desenvolvimento da carreira. (II Tm. 2.4)

e. Devemos nos afastar do cristão professo que viva em pecado abertamente (I Co. 5.11). É evidente que se trata de conduta reprovada e condenável.

f. Também dos que andam desordenadamente e recusam obedecer aos ensinos da Palavra de Deus (II Tm. 3.6-14). Quem não ama e não obedece a Deus.

g. A ordem não é para nos afastarmos da igreja, mas dos descrentes e idólatras (v. 14-18). Toda esta separação é de alguma coisa inferior para algo superior. No caso presente, do mundo e sua maldade para Cristo e suas virtudes.

h. Não só devemos nos separar do mundo, mas também dos mundanos, daqueles que negam a eficácia do sangue de Cristo para nossa salvação. (I Jo. 2.22-29)

O essencial é que consertemos as nossas relações com Cristo Jesus, e não com o mundo e com os que o seguem.

“O temor do Senhor é odiar o mal; a sabedoria e a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu odeio”. Pv. 8.13